Vacina COVID-19: quais informações temos até o momento para gestantes e lactantes
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Vacina COVID-19: quais informações temos até o momento para gestantes e lactantes

Ontem, dia 17 de janeiro de 2021 conseguimos ter os primeiros brasileiros a serem vacinados contra a COVID-19, após muitas incertezas e ainda com a falta de um plano de vacinação bem estruturado pelo governo, foi aprovada a liberação emergencial das vacinas Oxford e Sinovac.


Mas, mesmo antes da aprovação, gestantes e lactantes se perguntavam se a vacina seria apta para esse grupo de pessoas e por isso, reunimos todas as informações que temos até o momento nesse post, para que vocês possam tirar suas dúvidas e entender como está funcionando todo o processo.



Quais são as informações divulgadas até o momento sobre as mães lactantes?


Segundo a atualização feita pelo portal e-lactancia.org, no dia 14/01/2021, a vacina oferece baixo risco para a amamentação.


Apesar de gestantes e lactantes terem sido excluídas dos testes realizados para a criação da vacina contra a COVID-19. É altamente improvável que os componentes das vacinas contra a COVID-19 possam ser excretados pelo leite materno, e caso isso aconteça, eles seriam digeridos pelo intestino do bebê/criança. (InfantRisk 18/12/2020).


Parece razoável pensar que se a doença (COVID-19) é compatível com a amamentação, sua vacina será ainda mais, afinal ela não possui o vírus vivo.


Nenhum destes tipos de vacinas desenvolvidas contra a COVID-19 utiliza o vírus vivo e não contém conservantes, portanto não podem provocar a COVID-19 na pessoa vacinada e nem alterar seu material genético. (Centro de Controle de Doenças dos EUA 18/12/2020 e 13/12/2020).


Exceto as vacinas com vírus vivos atenuados (varíola e febre amarela) que podem causar problemas nas lactantes, todas as demais vacinas podem ser administradas a mães lactantes sem problemas. (Centro de Controle de Doenças dos EUA 04/02/2020).


Do mesmo modo que, após a vacinação contra outros vírus, o leite de mães lactantes vacinadas contra a COVID-19 poderiam excretar anticorpos gerados pela vacina em forma de IgA, que protegeria a criança contra o COVID-19. (InfantRisk 2020/12/18, ABM 2020/12/14).


A vacina contra o COVID-19 não deve impedir o início da lactação e nem obrigar a interrupção. (The American College of Obstetricians and Gynecologists 13/12/2020).




Já para as gestantes, as informações são as seguintes:


As gestantes fazem parte do grupo de risco, pois as mudanças naturais da gestação levam a um aumento natural do consumo de oxigênio, isso aumenta a possibilidade de infecções respiratórias.


Além disso, o estado de pandemia para uma gestante que naturalmente já lida com muitas ansiedades pode ser ainda mais agravado piorando o risco de alterações que podem complicar com a ansiedade como: trabalho de parto prematuro, pré-eclâmpsia, depressão e hiperemêse gravídica.


Segundo o CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA), o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) e a Sociedade de Medicina Materno-Fetal, as gestantes e puérperas que desejarem receber a vacina contra a covid-19 devem receber, dizem esses especialistas, embora não existam dados seguros até o momento.


A Society for Maternal-Fetal Medicine recomenda que gestantes e puérperas recebam a vacina, pois consideram que o risco de vacinas de mRNA é muito baixo. O CDC aguarda estudos feitos em animais que estavam gestantes e observa as mulheres que engravidaram durante os estudos com as vacinas para se posicionar.


Já no texto publicado dia 10 de dezembro no American Journal of Obstetrics & Gynecology MFM, observara que "há um risco teórico de dano fetal por qualquer intervenção médica não testada e isso não é diferente para as vacinas da covid-19."


Até o momento no Brasil não temos definições bem estabelecidas sobre a vacinação e não é possível dizer se a vacina poderá ser usada em gestantes, mas esse questionamento deve ser trazido.


⚠️ Frisamos que, de acordo com os textos publicados nesse post, indicamos que antes de qualquer ação, você consulte o seu médico e entenda com ele qual será a melhor solução para o seu caso.


As informações dispostas aqui foram retiradas de órgãos competentes e totalmente comprometidos com a saúde materno infantil.


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