Violência obstétrica e a incapacidade de diálogo
Que bom te ver por aqui! A informação pode salvar vidas, e por isso vamos começar falando sobre Violência Obstétrica e a incapacidade de dialogar. Como herança das últimas décadas, acompanhamos o surgimento da medicina baseada em evidências e toda a revolução gerada a partir de então com esse norteador na tomada de condutas e criação de políticas públicas e protocolos institucionais.
Na criação das mesmas políticas, aqui falando especificamente daquelas voltadas à saúde da mulher, nos atentamos com maior cuidado a orientações e assistência de qualidade - o que para muitas regiões do país o “passar a ter alguma assistência” foi o mais próximo da humanização do cuidado.
Dito isso, precisamos entender o quão diverso e desigual é nosso país e como apenas falar em medicina baseada em evidências ou mesmo em violência obstétrica se distancia da realidade a qual profissionais e pacientes podem estar inseridos.
Como é a estrutura física dos locais que prestam atendimentos às mulheres?
Qual a demanda de atendimentos?
Temos pessoal e equipes suficientes em número e qualidade para a assistência?
O que é possível mudar a médio e longo prazo?
Qual o nível de educação da população atendida?
Questões meramente políticas?
Questões para os conselhos profissionais?
Questões históricas e sociais?
Questões aos profissionais que podem atuar de forma consciente promovendo educação da população e mudanças pontuais conforme demanda da população adscrita?
E a formação do profissional de saúde traz essas questões?
Do auge dos saberes talvez pouco se veja em forma de ação e daí a chamada ao título dessa narrativa que nos provoca o diálogo sobre a questão. Caso não haja diálogo entre todas as esferas, consciência para modificações seguras e sobretudo disposição para a ação, não veremos tantas mudanças. Eu espero e trabalho por mudanças e você?

Esse texto faz parte da Campanha #naLutaporGestar que tem o objetivo de combater a Violência Obstétrica através da informação.
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