Olá! Tudo bem? Estou grávida de 20 semanas, fui diagnosticada com diabetes gestacional e está controlada, com alimentação e faço uso de insulina, e a obstetra disse hoje que não devo passar das 39 semanas que deve induzir o parto e se não der tudo certo será cesária. Isso é mesmo indicação para induzir? Estou meio frustrada com isso, já que queria o parto mais natural possível...
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Como a Gestar funciona?A Gestar é uma plataforma digital onde você pode: - Encontrar profissionais que seguem a linha humanizada de atendimento e que foram previamente selecionadas por nós; - Agendar consultas/sessões para mais de 15 especialidades; - Obter informações seguras, baseadas em evidências científicas, em nosso blog e em nossas redes sociais; - Participar de eventos e cursos; - Ser acolhida(o) por uma comunidade digital materna que está passando ou já passou pelos mesmos desafios que você.
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Como funciona o agendamento de consultas?O agendamento de consultas pela plataforma funciona da seguinte forma: - Você encontra a profissional com que mais se identifica na página da especialidade para qual necessita de atendimento; - Clica para solicitar o agendamento da consulta, escolhe dia e horário e preenche seu dados; - Aguarda nossa equipe entrar em contato para confirmação do agendamento. Obs: o pagamento da consulta não é feito através da nossa plataforma, mas diretamente com a profissional.
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Olá, tô com 37 semanas e com diabetes gestacional com uso de insulina nph,fui na maternidade para induzir o parto mas me informaram que só vão induzir com 39 semanas queria saber se meu bebê corre risco?
Olá Ana, boa tarde!
Primeiro, um abraço enorme em vc!
Vamos lá!
Sou doula e falarei sobre a DG sobre a minha ótica! É importante tbm vc procurar outras opiniões principais de profissionais técnicos sobre o assunto.
Gestantes com diabetes gestacional e usuárias de insulina devem sim induzir os parto antes de 40s por conta dos riscos. Porém minha sugestão é que vc comece bem antes os estímulos naturais, lá com 36s, como por exemplo: óleo de primula, acupuntura, descolamento de membrana. Sugiro tbm vc pesquisar sobre as induçoes farmacológica (misoprostol, propess, balão), p diabetes gestacional não é indicação de cesarea....tem mta coisa que pode ser feito antes dessa indicação. Procurar profissionais que trabalhem realmente na assistência ao parto normal é primordial.
Segue material sobre DG.
[DIABETES GESTACIONAIL][DG][CURVA GLICÊMICA][TOTG][DG][DIAGNÓSTICO DG][FAQ][DUVIDAS FREQUENTES] Por Luciana Fernandes 1. O que é Diabetes Gestacional (DG) Na gestação ocorre um estado fisiológico de resistência à insulina. Essa condição está aliada à intensa mudança nos mecanismos de controle da glicemia que são necessárias em função do consumo de glicose pelo bebê ao longo do seu desenvolvimento. Essas mudanças, entretanto, podem contribuir para ocorrência de alterações glicêmicas na gestante. Alguns hormônios produzidos pela placenta e outros aumentados pela gestação, tais como lactogênio placentário, cortisol e prolactina ajudam a manter estáveis a produção de insulina e os níveis de glicose nas gestantes saudáveis. Esse mecanismo de regulação, entretanto, pode não ser suficiente em gestantes que já estejam com sua capacidade de produção de insulina no limite desde antes da gestação. Essas mulheres têm insuficiente aumento de produção de insulina na gravidez e, assim, surge o quadro de DG. 2. Diagnóstico A diabetes gestacional é na maioria das vezes assintomática para a mulher, por isso todas devem realizar a glicemia de jejum até 20 semanas de idade gestacional. Nos casos em que a glicemia de jejum for MAIOR OU IGUAL a 92, já fecha diagnóstico de DG. Todas as gestantes com glicemia de jejum MENOR QUE 92 mg/dL devem realizar o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) com 75g de glicose no período entre 24 a 28 semanas. Neste teste, os valores normais são: Jejum: Menor que 92 Após 1 hora: Menor que 180 Após 2 horas: Menor que 153 Um único valor acima da referência fecha diagnóstico. Mulheres que apresentam glicemia de jejum alterada no primeiro trimestre NÃO DEVEM FAZER O TOTG. É importante saber que na gestação não existe “resistência à insulina” ou “pré-diabetes”. Ou seja, ou tem DG ou não tem. 3. Tratamento A terapia nutricional é a primeira opção de tratamento para a diabetes gestacional (DG). Essa terapia evita o ganho excessivo de peso pela gestante, reduz o risco de ter um bebê muito grande e de complicações perinatais. O tratamento da DG requer um plano de autocuidado com dieta individualizada para a redução de açucares e carboidratos, além da prática de atividade física. Somente quando essas estratégias não são suficientes para controlar o quadro é indicado o uso de medicação (insulina). A resposta fetal esperada com o controle da glicose materna é manter as medidas da circunferência abdominal abaixo do percentil 75. O controle da glicemia deve ser diário, em jejum, após o café da manhã, almoço e jantar utilizando um glicosímetro. Todas as medições devem ser anotadas e mostradas (utilize uma tabela ou caderninho) e mostradas durante as consultas pré-natais. Consultar uma nutricionista é importante para auxiliar no ajuste da dieta. O objetivo principal da dieta é manter sempre os seguintes valores glicêmicos: Jejum (toda manhã ao acordar) < 92 1 hora após se alimentar (café, almoço, lanche ou jantar) < 140 2 horas após se alimentar (café, almoço, lanche ou jantar) < 120 Procure fazer testes na sua dieta, comendo todos os alimentos em pequena quantidade e observando como ficam os valores de glicemia. Assim você conseguirá perceber quais os alimentos que são seguros para você, que seu corpo consegue metabolizar bem, sem elevar os níveis de açúcar no sangue. 4. Parto O diagnóstico de DG torna a gestação de alto risco, mas NÃO indica cesárea. Para mulheres com diabetes bem controlada só com dieta e exercícios o parto pode ser induzido com 41 semanas; para as que usam insulina ou estão com glicemias desregulada a recomendação é indução com no máximo 38 semanas. Só existe indicação de cesárea para mulheres diabéticas quando o peso fetal estimado pelo ultrassom é igual ou superior a 4.500kg. O acompanhamento médico é indispensável para que o quadro possa ser controlado e a indução indicada antes de chegar a esse limite de peso. 5. Pós Parto Ainda que a tolerância à glicose se normalize rapidamente após o parto na maioria das mulheres que desenvolveram DG, existe um risco de desenvolver diabetes do tipo 2 ou intolerância à glicose após o nascimento do bebê. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2 em quem teve previamente diagnóstico de DG são: • Glicemia em jejum na gestação acima de 100 mg/dL. • História familiar de diabetes tipo 2, principalmente materna. • Ganho excessivo de peso durante ou após a gestação. • Obesidade. • Uso de insulina na gestação. Por isso é ideal que seis semanas após o parto para todas as mulheres que tiveram diagnóstico de DG sejam reavaliadas realizando o TOTG com 75g de glicose. Fora da gestação, o diagnóstico de diabetes é feito se a glicemia em jejum for ≥ 126 mg/dL ou 2 horas após sobrecarga de 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL. Se a glicemia de jejum for de 100 a 125, diagnostica-se a glicemia de jejum alterada. Caso o jejum seja inferior a 126 mg/dL mas a glicemia na 2ª hora após a sobrecarga com 75 g tenha valores de 140 a 199 o diagnóstico é de intolerância à glicose. 6. Riscos da DG quando não tratada Se não for diagnosticada e acompanhada adequadamente a DG traz muitos riscos para o bebê. As complicações mais comuns são polidramnia (aumento da quantidade de líquido amniótico), macrossomia fetal (bebê muito grande), óbito fetal intraútero, taquipnéia transitória do recém-nascido (dificuldade respiratória do bebê ao nascer) e hipoglicemia neonatal (diminuição de glicose no sangue). 7. Referências (Para maiores informações) WEINERT, Letícia Schwerz et al. Diabetes gestacional: um algoritmo de tratamento multidisciplinar. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 55, n. 7, p. 435-45, 2011. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA et al. Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no Brasil. 2016. MAGANHA, Carlos Alberto et al. Tratamento do diabetes melito gestacional. Revista da associação médica brasileira, v. 49, n. 3, p. 330-4, 2003.
Olá, sou enfermeira e Consultora em Lactação. Falando em termos técnicos a cesária é uma cirurgia necessária, na grande maioria dos casos em urgências, por isso, normalmente falar em cesária com 20 semanas de gestação pode ser um pouco apressado. A diabetes gestacional por si só não é um comprometimento ao parto normal. O principal nesse período gestacional é o controle da diabetes e ter profissionais capacitados que te orientem sobre as particularidades da gestação, do parto e da amamentação para gestantes diabéticas.